Cumpre a Diretoria da Amatra8 esclarecer o seguinte, a bem da verdade e para repor o ocorrido.
Fomos surpreendidos com correspondência eletrônica divulgada pelo associado Jônatas Andrade, relatando acusação de ameaça de morte ouvida em um bar por advogados, a ser praticada pelo reclamado, que move representação funcional no CNJ contra o colega Jônatas.
Não fomos comunicados antes da divulgação pública e geral feita pelo Magistrado, de qualquer ameaça, assim não teve como esta Diretoria tomar alguma medida preventiva.
Tão logo soubemos do fato, entramos em contato com o colega sugerindo sua saída temporária de Marabá, a fim de se avaliar a situação, nos termos da Resolução 176, do CNJ, que trata do Plano Nacional de Segurança no Judiciário, porém entende o colega que deve permanecer na Comarca.
Estivemos em contato com a Corregedoria, que é gestora do comitê de segurança e os especialistas deste Tribunal comungam da mesma posição, a saída temporária do magistrado.
Também mantemos contato diário com a Presidência da Corte e o comitê de segurança.
A Diretoria da Amatra8 não tem poder de polícia, assim não pode garantir pessoalmente a segurança do magistrado e de seus familiares, age, como sempre agiu de forma transparente, política e democrática.
No caso, as medidas adotadas, alocação de agentes, comunicações a autoridades, já foram tomadas pelo TRT e tornadas públicas.
O MP afirma não ter competência para realizar escolta de juiz federal, e a PF necessita antes de uma apurada avaliação de risco, conforme os contatos mantido com o TRT8, e que vem sendo acompanhado de perto por nossa entidade.
A Amatra8 não recebeu qualquer comunicação de sigilo por qualquer um que seja, desconhecendo o que eventualmente foi sugerido pela MPF, que não é órgão policial e tampouco faz segurança de agentes públicos.
Assim, divulgaremos os fatos a nossos associados e a sociedade, quando for conveniente, até solicitação ou deliberação posterior, não estamos submetidos à censura ou a juízo prévio singular e pessoal de quem quer que seja.
O momento, infelizmente, não é o primeiro, e a Diretoria da Amatra sempre agiu e sempre agirá com serenidade e destemor, independente de quem seja oposição ou situação, quando direitos e prerrogativas de seus associados sofrerem ameaça ou forem violadas.
O caso não se trata de uma partida desportiva, com ganhador ou vencedor, pois perdemos todos quando assuntos desta envergadura e importância forem tratados como disputa politiqueira, de torcida e sem qualquer elemento propositivo, descambando pela crítica pura e simples, sem qualquer conteúdo.
Reafirma esta entidade, dentro de seus princípios estatutários a defesa de seus associados, pois não agimos ao sabor da mídia, mas sim na estrita observância dos direitos e prerrogativas dos magistrados, apoio a colega.
Nenhum comentário:
Postar um comentário