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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Pará realiza o Seminário de Combate ao Trabalho Escravo 2012



Evento no auditório do TRT 8 marca as comemorações do Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo instituído no Brasil 

Pelo terceiro ano consecutivo, entidades públicas e organizações civis realizam na última semana de janeiro atos e debates para marcar o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo (28 de janeiro). Assim como em 2010 e 2011, atividades estão programadas em vários estados do país para chamar atenção sobre o problema e mobilizar por avanços na erradicação do trabalho escravo contemporâneo.
O Pará não ficou de fora e realiza na próxima sexta-feira (27 de janeiro), no auditório do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, o II Seminário de Combate ao Trabalho Escravo. O primeiro, realizado em 2011 reuniu várias entidades ligadas ao combate a esta prática no estado. Para 2012, espera-se um público estimado em mais de 200 pessoas da sociedade civil organizada, professores, pesquisadores, estudantes, juízes, procuradores, auditores e membros dos poderes executivo, legislativo e judiciário.
Este ano, as atividades contam com amplo debate no Fórum Social, em Porto Alegre (RS), e em, pelo menos, mais seis estados brasileiros como Maranhão, Tocantins, Minas Gerais, Piauí e Ceará.
No Pará, o evento é realizado pela Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 8ª Região – AMATRA 8 e a programação trás grandes nomes do combate ao Trabalho Escravo no estado, como o Procurador da República, Ubiratan Cazetta, o Desembargador Federal do Trabalho Gabriel Velloso e o membro da Comissão Nacional de Combate ao Trabalho Escravo (CONATRAE), Solon Pereira.
O dia 28 de janeiro foi oficializado como Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo como uma forma de homenagear os auditores fiscais do trabalho Erastóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva, e o motorista Ailton Pereira de Oliveira, assassinados nesta data em 2004, durante fiscalização na zona rural de Unaí (MG). Entre as atividades previstas para este ano também estão manifestações exigindo o julgamento dos envolvidos na "Chacina de Unaí", como ficou conhecido o episódio.  Quatro réus se encontram em liberdade, beneficiados por habeas corpus, e outros cinco (acusados de participar da execução) permanecem presos.



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